Soul (2020)

Olha, se tem um estúdio de animação que eu sempre gostei e que possui um grande talento em contar histórias é a Vídeo Brinqu... quero dizer, a Pixar. Ela sempre nos encantou com suas histórias imaginativas e bem contadas (vai desde um grupo de brinquedos que tem vida até um rato cozinhando num restaurante francês). Possui obras primas, como Ratatouille, Wall-E, Toy Story 3, Divertida Mente e outros; mas também possui seus erros, como Carros 2, Valente, Universidade Monstros e outros. E esse estúdio lançou seu mais novo filme agora em dezembro no Disney+.

Soul conta a história de um músico que está tendo seu melhor dia, mas acaba num acidente, que faz com que sua alma se solte de seu corpo. Só vou falar até aí. Depois de terminar de assistir a esse filme, cheguei a uma conclusão: Soul é a nova obra prima da Pixar!!!!

Esse filme é lindo, possui um visual excelente e uma animação superr realista (chegando a parecer real; durante as cenas que mostram Nova York, parece uma filmagem real; além disso, os personagens são muito bem animados; por exemplo, durante as cenas em que se toca o Jazz, é incrível como parece ser real). Ele possui um roteiro poderoso com um storytelling primoroso. Ele é o filme mais filosófico da Pixar, mas também o filme mais contemplativo e introspectivo da Pixar (sério, possui cenas silenciosas e quietas que parecem de um filme real). A direção desse filme é sensacional (a linguagem de câmera do filme é algo cinematográfico). As reflexões desse filme são tão atuais, ainda mais na situação de hoje. O jeito como o filme trata o Jazz é tào fenomenal quanto o jeito em que tratam a música em Viva e o jeito em que tratam o xadrez em O Gâmbito da Rainha. Tanto a trilha sonora jazz quanto a trilha sonora incidental do Trent Reznor e Atticus Ross complementam o filme de forma formidável.

Concluindo, esse filme é uma obra de arte e talvez o melhor filme de 2020 que eu assisti.