
Hereditário (2018)
- Pyetro Belo
- 12 de jan. de 2021
- 2 min de leitura
Filme de terror psicológico-sobrenatural. Dirigido por Ari Aster, diretor de Midsommar (uma obra de arte). Hereditário fala sobre uma família que, ao sua matriarca morrer, começam a ter presenças, assombrações e tragédias.
Assim como Midsommar é uma obra de arte, Hereditário é uma obra-prima. Nossa, esse filme é muito bom. Caramba. Esse filme me assustou pra caramba. Esse filme é CHOCANTE. Cada reviravolta, cada "susto" (entre aspas, pois não são tipo jump scares, mas eles usam o ambiente e as atuações pra te causar tensão e susto). Esse filme é tão chocante que eu chorei vendo algumas partes dele (o choque me fez chorar, sabe?).
Uma coisa que ajuda o filme a realizar seu plano de gênio é o elenco, todos estão bem (destaque para Toni Colette que esculacha em seu papel) e isso ajuda a você se simpatizar com os personagens e fazer com que você fique pra baixo quando acontece algo com os personagens (pelo menos, foi algo que eu senti vendo o filme. Aliás, o diretor Ari Aster usa bastante durante as cenas técnicas sensoriais que te fazem sentir algo durante as cenas).
Aqui também vou elogiar a direção de Ari Aster, o roteiro, os cenários, a fotografia...
Uma outra coisa que me ajudou na experiência com o filme foi o assistir em um lugar escuro. Não é pra todos, já que o próprio filme brinca com isso, então...
E agora entra outra coisa na discussão: quem é melhor, Hereditário ou Midsommar?
A resposta é: não tem resposta. Não tem sentido comparar os dois, já que os dois são extremos opostos. Hereditário fala sobre os demônios familiares e a relação entre pais e filhos, enquanto Midsommar fala sobre o desprendimento dos nossos laços afetivos com as pessoas. Então, não faz sentido fazer essa comparação.
Hereditário é uma obra-prima. Sem palavras.
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