A Bruxa (2016)
- Pyetro Belo
- 1 de mar. de 2021
- 1 min de leitura

Bom, eu sou um grande fã do gênero do terror, especificamente o terror psicológico. Sou fã de filmes de terror inteligentes e que não abusam de jump scares (sustos) e efeitos visuais. Os meus subgêneros favoritos do terror é o psicológico (O Bebê de Rosemary, Hereditário e Midsommar, por exemplo) e o satírico (Pânico e O Segredo da Cabana, por exemplo). O filme sobre o qual falaremos nesse post se trata de um filme de terror psicológico.
A Bruxa fala sobre uma família super-hiper-mega religiosa que encontra forças do mal na floresta além de sua fazenda na Nova Inglaterra, isso na década de 1630. Esse filme foi dirigido por Robert Eggers, o diretor de O Farol (filme que gosto bastante).
Esse filme é sensacional. Ele é perturbador e angustiante. E para chegar a esse epítome, foi preciso a sua fotografia sombria e visualmente bonita, sua direção de arte incrível, sua trilha sonora desconfortável, a direção e o roteiro de Robert Eggers brilhantes e o seu elenco arrasador (destaque para a vindoura Anya Taylor-Joy, que mais recentemente venceu um Globo de Ouro por sua brilhante performance em O Gâmbito da Rainha).
Eu realmente gostei de A Bruxa, mas nem todos vão gostar dele, essa é a verdade. Por ele não ser o que eles esperavam de um filme que se autodeomina terror. Por ser lento e não ter jump scares e efeitos visuais. Pois essa não é a proposta do filme, assim como não é a proposta do filme focar na presença da tal bruxa.
A Bruxa é fantástico, um ótimo filme com uma ótima ambientação e uma ótima fotografia.
📺👏👏
Espero que tenham gostado